A CENTELHA DO REINO VEGETAL, então formada, divide-se, originando dois Espíritos, um masculino e outro feminino.
Estes Espíritos encarnam, isto é, formam seus corpos astrais e físicos, e surgem como células vegetais.
Estas células multiplicam-se através de divisões binárias.
A expansão dos Espíritos processasse à medida que a célula vai-se multiplicando, e todas permanecem com o mesmo e único Espírito.
Mas, há um limite de multiplicação.
Toda célula que surgir, depois de alguns milhares de células formadas a partir da célula-mãe, não mais pertencerá e este Espírito.
Por hipótese, suponha que um Espírito encarnou em uma célula que se transformou em célula-mãe e multiplicou-se, originando 3.000 (três mil) células pertencentes a este mesmo Espírito.
Se ocorrer mais uma divisão, esta célula 3.001 (três mil e uma) não mais pertencerá ao mesmo Espírito, não terá nenhuma ligação com a célula-mãe.
Um outro Espírito encarnará nesta célula e se expandirá, repetindo o mesmo processo anterior.
Quando o Espírito chega ao máximo de sua expansão, sob a forma vegetal unicelular, desencarna e passa a encarnar em vegetal pluricelular.
Para encarnar em vegetal superior, terá que associar seu Espírito a mais 11 (onze), pertencentes à mesma linha de expansão, formando um único.
Este Macro-Espírito é apto a encarnar em vegetal pluricelular.
Novos corpos astrais e físico são criados e se dá a encarnação do Macro-Espírito.
Por hipótese, suponha que uma violeta desenvolveu-se e gerou mudas, que representam a expansão do seu Espírito.
Ele pode expandir-se até certo ponto, por exemplo, até 10 (dez) mudas.
Caso desenvolva-se a 11ª (décima primeira) muda, esta não mais lhe pertencerá.
Ela possuirá outro Espírito.
Normalmente, o Espírito da violeta desencarnará e seu corpo físico se deteriorará.
Mas, se isso não ocorrer, um outro Espírito poderá assumir este corpo para completar seu ciclo evolutivo.
Então, a violeta continuará intacta, embora seu Espírito não seja mais o mesmo.
Quando o Espírito atingir o máximo de sua expansão e já tiver evoluído o suficiente, desencarnará e se unirá a mais 11 (onze) Espíritos de igual evolução e expansão.
Estes 12 (doze) Espíritos formarão uma Centelha maior que será evoluída o bastante para encarnar em um vegetal de maior complexidade e evolução.
Poder-se-á denominar este Espírito de Duplo Macro-Espírito.
Este Duplo Macro-Espírito, então, encarnará em vegetal superior, neste caso, um arbusto.
Ele iniciará no estágio de semente que brotará e crescerá, dando-se assim, consequentemente, a sua expansão.
De outro ponto de vista, a semente só brotará se o Espírito iniciar sua expansão.
Quando este Espírito expandir-se e evoluir o suficiente, desencarnará e se unirá a mais 11 (onze) de igual expansão e evolução, formando um Triplo Macro-Espírito.
Este processo se repete até que o Espírito atinja o tipo vegetal mais complexo e evoluído.
Terminando seu estágio no Reino Vegetal, o Espírito desencarna.
O processo de união do Espírito com mais 11 (onze), formando um Macro-Espírito é repetitivo e abrange todos os Reinos, exceto o mineral.
Quando o Espírito liberta-se do Reino Vegetal, une-se a seu correspondente de polaridade oposta, feminino ou masculino, e forma Centelha mais evoluída.
Esta Centelha, composta por aglomerado de milhões de outras menores, retorna à Consciência Cósmica e purifica-se, transformando-se numa única Centelha, agora, do Reino Animal.
HERICK ATHAYDE USAMI
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