Inúmeros casos de assassinato são Programados, isto é, faziam parte do Karma do indivíduo que sofreu a ação.
Exemplos:
1. Um indivíduo A cometeu muitos atos negativos e foram processados Programas pesados para que desencarnasse assassinado.
Um outro indivíduo B ativou um Programa tal que o levou a assassinar o indivíduo A.
Aí temos um assassinato como ato Programado, isto é, houve a complementação.
Todavia, ainda que Programado, o indivíduo B pagará pelo ato cometido.
Se o indivíduo B não cometesse o ato fatal, o indivíduo A poderia ser assassinado por outro indivíduo com Karma Complementar, ou ser atropelado e morrer, o que caracterizaria um assassínio indireto.
2. Um suicida atira-se embaixo de um caminhão.
O motorista que, indiretamente, o assassinou, praticou esta ação porque seus atos ativaram um Programa que concretizou tal fato.
Ambos complementaram seu Karma.
Os exemplos são relativos a uma Complementação Kármica direta, mas, tudo que ocorre na vida social, benefício ou malefício, é devido à ela.
O suicida, também, gerará sofrimento aos familiares devido a uma Complementação Kármica.
Neste caso, de acordo com a forma de agir dos familiares, tudo poderia mudar, pois, os Programas Kármicos poderiam ser anulados ou ativados, parcialmente, alterando toda a situação.
Daí, concluir-se que o futuro possui alternativas, que dependem do livre arbítrio de se cometer ou não a ação, ativando ou desativando um Programa Kármico Genético e Complementar.
De um modo geral, todos os casos de assassinato são devido à Complementação Kármica direta, isto é, o assassino matou por ter ativado um Programa que geraria esta situação e o assassinado foi morto por consequência de seus atos, face ao seu Programa.
São raríssimos os casos em que o indivíduo é assassinado por motivo exclusivo do seu assassino.
Poderíamos até mesmo dizer que o assassino e o assassinado são ambos culpados, o primeiro por ter sido causa do assassinato e o outro por ter assassinado.
O assassinato como autodefesa tem caráter negativo, pois, foi proporcionado por Complementação Kármica do assassinado.
Todos os Karmas são complementares, uns mais nitidamente, denominados complementares diretos, e outros mais naturais e até imperceptíveis, denominados indiretos.
Dentro da limitação terrícola não é possível compreender em profundidade a Complementação Kármica, mas, de maneira abstrata e restrita entendemo-la, através de exemplos e analogias.
Pela Complementação Kármica, justifica-se mais uma vez a máxima de que o acaso não existe.
Considerando-se que para cada ato existe outro complementar, este equilíbrio só pode ser mantido com perfeição, se o acaso não existir.
HERICK ATHAYDE USAMI
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